PERDA DEPESO E MANUTENÇÃO É RELEVANTE

26 de março de 2012

SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE ABDOMINAL, CENTRAL, VISCERAL PODEM AUMENTAR EM 50% O RISCO DO INDIVÍDUO PORATADOR DESTAS DOENÇAS DESENVOLVER ASMA.

Muitos tratamentos para a obesidade, até agora, não foram bem sucedidos. As pessoas que estão acima do peso têm um risco 50% maior de desenvolver asma. Pesquisadores norte-americanos analisaram sete outros estudos que envolveram mais de 330.000 pacientes adultos, o American Journal of Respiratory Care Medicine. Observou-se que a obesidade era bem estabelecida como um fator de risco para diabetes e doença cardiovascular, e a asma poderia agora ser acrescentada a essa lista. Especialistas britânicos concordaram que havia uma ligação, mas disseram que as razões eram ainda pouco claras. A asma afeta os pequenos ductos das vias aéreas que transportam o ar para dentro e para fora dos pulmões. Quando algo desencadeia a asma, o músculo em torno das paredes das vias aéreas aperta de modo que a via aérea se torna mais estreita. O revestimento das vias aéreas torna-se inflamado e começa a inchar devido a secreção aumentada de muco ou catarro. Essas reações fazem com que as vias aéreas fiquem mais estreitas e irritadas, o que leva aos sintomas da asma, tais como tosse, chiado, falta de ar e um aperto no peito. 
O estudo, realizado por uma equipe conjunta do National Jewish Medical EUA e Centro de Pesquisa e da Universidade de Colorado, classifica indivíduo com peso normal como alguém com um índice de massa corporal (IMC) abaixo de 25 kg/m², com excesso de peso acima de 25 kg/m²,  mas abaixo de 30 kg/m², e obesos índices de massa corporal (IMC) iguais ou maiores do que 30 kg/m². A análise mostrou que para cada pessoa de peso normal com asma, havia 1,5 pessoas com sobrepeso ou obesas que apresentava asma. O risco de ter asma para os obesos foi o dobro de uma pessoa com peso normal. Os pesquisadores não conseguiam identificar o que causou o aumento do risco de asma. A obesidade causa deficiências na função pulmonar, tais como uma redução no volume do pulmão e um aumento na quantidade de oxigênio utilizada durante a respiração, mas estes por si só não seriam suficientes para induzir o quadro clínico de asma. Os pesquisadores advertiram que sintomas associados a este, tais como falta de ar, poderia ser erroneamente interpretado como asma. Sabe-se que se houver perda de peso significativa na população de indivíduos com sobrepeso e obesidade, pode-se estimar que o número de novos casos de asma podem cair significativamente. A obesidade é um fator de risco bem estabelecido para a doença, diabetes, acidente vascular cerebral, doença cardiovascular e artrite. 
Os resultados concordam com a adição de asma a essa lista. Alguns estudos têm demonstrado que perder peso e ficar mais em forma pode ajudar na função pulmonar e melhorar a gestão da asma, que estão de acordo com o nosso conselho para que as pessoas com asma tenham uma dieta saudável, equilibrada e pratiquem exercício físico regular que poderá ajudá-los a se sentir mais no controle de sua condição.

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1.
As pessoas que estão acima do peso têm um risco 50% maior de desenvolver asma...
http://aterosclerose.blogspot.com/

2.
Observou-se que a obesidade era bem estabelecida como um fator de risco para diabetes e doença cardiovascular, e a asma poderia agora ser acrescentada a essa lista...
http://colesteroltriglicerides.blogspot.com/

3.
Alguns estudos têm demonstrado que perder peso e ficar mais em forma pode ajudar na função pulmonar e melhorar a gestão da asma...
http://esteatosehepatica.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO 
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra Hrenriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo,Brasil. Robert Hegele, Universidade de Western Ontário, no Canadá - Rabbani N, (Universidade de Warwick, Reino Unido); L Godfrey, Xue M, et al. Glicação das LDL pelo aumento metilglioxal aterogenicidade arterial. Um colaborador do possível aumento do risco de doenças cardiovasculares na diabetes. Diabetes 2011; DOI: 10.2337/db11-0085; Godfrey L, M Xue , Shaheen F, M Geoffrion, R Milne, Thornaley PJ;  Dr Rand Sutherland - American Journal of Respiratory Care Medicine

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